Leitura Recomendada:
Capítulo
12:Controle de Processos Estatísticos -
Introdução à
estatística,M.F. Triola. LTC.
Capítulo
15: Controle Estatístico da Qualidade -
Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros,D.
C. Montgomery e G. C. Runger. LTC.
Estudo dirigido sobre Gráficos de Controle, com Lista de Exercícios, podendo ser entregue até 17/06/04. O assunto fará parte da matéria da Avaliação Global
No presente caso a ênfase será o padrão das características do dados ao longo do tempo, ao invés do foco na forma de sua distribuição, seu valor representativo ou sua sua variação. Assim, devem ser observados os dados como um processo, dispostos segundo uma seqüência temporal, podendo ser analisados com gráficos de repetição e com gráficos de controle. Os gráficos de controle apresentam uma reta central, um limite superior de controle e um limite inferior de controle. Um processo é estatisticamente estável (ou está sob controle estatístico) se apresenta apenas uma variação temporal, sem padrões definidos, ciclos ou pontos excepcionais.
Leituras:
Item 12.1: Aspectos Gerais (Triola) e
Itens: 15.1: Melhoria e Estatística da Qualidade, 15.2: Controle Estatístico da Qualidade e 15.3: Controle Estatístico de Processo (Montgomery).Enfatiza-se o padrão dos dados ao longo do tempo como uma característica importante de um conjunto de dados. Discute-se a importância do controle de qualidade e dos processos de monitoramento. Definem-se: qualidade ou adequação ao uso, qualidade de projeto e qualidade de conformidade. Como qualidade de conformidade, entendemos como a redução sistemática de variabilidade e eliminação de defeitos até que cada unidade produzida seja idêntica e livre de defeito. Verifiquem o conjunto de ferramentas para controle estatístico de processo (CEP), no item 15.3 do Montgomery.
Leituras:
Item 15.4.1: Princípios Básicos, 15.4.2: Projeto de um Gráfico de Controle, 15.4.3: Subgrupos Racionais e 15.4.4: Análise de Padrões de Comportamento para Gráficos de Controle (Montgomery).Processos de produção operarão, freqüentemente, em um estado sob controle, produzindo produtos aceitáveis durante períodos relativamente longos de tempo. Ocasionalmente, no entanto, ocorrerão causas atribuídas, aparentemente ao acaso, resultando em uma "mudança" para um estado fora de controle. Um objetivo importante de controle estatístico de qualidade é detectar rapidamente a ocorrência de mudanças no processo, de modo que uma investigação do processo e uma ação corretiva possam ser empreendidas antes que muitas unidades não conformes sejam fabricadas. O gráfico de controle é uma técnica de monitoramento on-line do processo, largamente utilizada para essa finalidade.
Estude nesta seção o uso do gráfico de controle na melhoria do processo e as razões para sua popularidade. Verifique também o projeto de um gráfico de controle e a determinação dos tamanhos amostrais para se detectar pequenas ou grandes mudanças no processo. Observe o conceito de subgrupo racional, ou seja as amostras que devam ser selecionadas de modo que, à medida do possível, a variabilidade das observações dentro de cada subgrupo deva incluir toda a variabilidade casual ou natural e excluir a variabilidade atribuída.
Um gráfico de controle pode indicar uma condição de fora de controle quando um ou mais pontos caírem além dos limites de controle, ou quando os pontos plotados exibirem algum padrão não aleatório de comportamento. Um dos grandes problemas é reconhecer o padrão de comportamento. Verifique na seção 15.4.4 algumas regras de decisão sugeridas para detectar padrões não aleatórios de comportamento nos gráficos de controle.
Leituras:
Item 12.2: Gráficos de Controle para a Variação e para a Média (Triola), e
Item: 15.5: Gráficos de Controle para Média e Variação (Montgomery).A variação em um processo pode ser descrita em termos de dois tipos de causa: variação aleatória(causas casuais) e variação determinável (causas atribuídas). É bastante importante que estes conceitos estejam bem claros. Estudem-nos em ambos os textos.
Verifiquem também a definição de dados do processo, descrevendo-se a análise respectiva através de gráficos de repetição e gráficos de controle. É importante observarem a construção e a interpretação de:
- Gráficos de controle de x: usados para monitorar a média de um processo, com a finalidade de determinar se ela está sob controle estatístico.
- Gráficos de controle de R: usados para monitorar a variação de um processo, utilizando a amplitude das amostras.
Exercícios
Triola (pág. 307 a 309):
Exercícios: 1 a 3; 4 a 6; 7 a 9.Montgomery (pág. 370):
Exercícios: 15.1; 15.2; 15.4; 15.5; 15.6.
Leituras:
Item 15.6: Gráficos de Controle para Medidas Individuais (Montgomery), e
Reler o item 12.2: Gráficos de Controle para a Variação e para a Média (Triola) no que concerne a gráfico de repetições.Em muitas situações a amostra usada para controle de processo consiste em uma unidade. Verifiquem em quais situações este tipo de monitoramento é utilizado, assim como a definição de amplitude móvel, importante para se entender a construção deste tipo de gráfico e para interpretá-lo.
Exercícios
- Montgomery (pág. 371):
Exercícios: 15.9; 15.10.
Leitura:
Item: 15.7: Capacidade de Processo (Montgomery).Define-se capacidade de processo como sendo o desempenho do processo quando estiver operando sob controle estatístico.
São conceitos importantes a serem estudados nesta seção: limites de especificação (e sua diferenciação dos limites de controle), capacidade real, capacidade potencial, frações de saída não conformes. Verifiquem também o que significa um processo seis sigmas e como é seu desempenho, comparando principalmente a fração não conforme deste tipo de processos.
Exercícios
Montgomery (pág. 375):
Exercícios: 15.12; 15.13; 15.14; 15.17.
Leituras:
Item 12.3: Gráficos de Controle para Atributos (Triola), e
Item: 15.8: Gráficos de Controle Atributos (Montgomery).Nesta seção, ao invés de monitorar a característica quantitativa de variação e média, será considerado o gráfico de controle para um atributo qualitativo, como por exemplo, a proporção p de itens defeituosos.
Verifiquem o método de construção do Gráfico P (Gráfico de Controle para Proporções), também denominado gráfico de controle de fração defeituosa ou gráfico de controle para fração não conforme.
Algumas vezes, é necessário monitorar o número de defeitos em uma unidade de produto em vez da fração defeituosa. Nessas situações, pode ser usado o gráfico de controle para defeitos por unidade ou o gráfico U. Verifiquem sua construção, a distribuição usada para sua modelagem e sua utilização.
Exercícios
Triola (pág. 312):
Exercícios: 1 a 3.Montgomery (pág. 380):
Exercícios: 15.22.
Leituras:
Item: 15.9: Desempenho do Gráfico de Controle (Montgomery).A especificação dos limites de controle é uma das decisões críticas que tem de ser feita no projeto de um gráfico de controle.
Verifique as maneiras de avaliar as decisões referentes ao tamanho da amostra e à freqüência de amostragem. Observem também as probabilidades dos erros das decisões tomadas com base em um gráfico de controle.
Exercícios
Montgomery (pág. 381):
Exercícios: 15.27; 15.28; 15.29; 15.30; 15.32; 15.33; 15.34.
Leituras:
Item: 15.11: Outras Ferramentas para Resolver Problemas de CEP, e
Item: 15.12: Implementando o CEP (Montgomery).Embora o gráfico de controle seja uma ferramenta muito poderosa para investigar as causas de variação em um processo, ele é mais efetivo quando usado com outras ferramentas para resolver problemas de CEP. Verifique estas ferramentas na seção 15.11.
Os métodos de controle estatístico podem fornecer um retorno significante àquelas empresas que possam implementá-los com sucesso Verifique na seção 15.12 uma estrutura importante para implementar qualidade e e melhoria de produtividade e de como melhoria da qualidade tem de se tornar parte da cultura de uma organização.
Triola (pág. 313):
Exercícios: 1 e 2.Montgomery (pág. 389):
Exercícios: 15.41; 15.43; 15.44; 15.49.
- Montgomery, D. C. e Runger, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2ª edição - Rio de Janeiro: LTC, 2003.
- Triola, M. F. Introdução à estatística. 7ª edição - Rio de Janeiro: LTC, 1999.
- Montgomery, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 4ª edição - Rio de Janeiro: LTC, 2004.
- Werkema, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1995.